Os Estados Unidos têm um sistema misto privado/público, com mais privatizações do que a maioria dos outros países desenvolvidos. A maioria dos provedores de cuidados com a saúde não trabalha para o governo, e a maioria dos seguros de cuidados com a saúde é privada. Muitas pessoas que têm seguro obtêm-no a preços reduzidos através do seu local de trabalho.
Alguns cuidados com a saúde são pagos por programas governamentais, como o Medicare e o Medicaid, que são financiados por impostos e pela receita geral do governo. Nos países desenvolvidos, o custo dos cuidados com a saúde tem aumentado, impulsionado pelo custo de novas tecnologias, cuidados melhores e mais abrangentes para pacientes e tratamento de doenças, estilos de vida sedentários e má nutrição e envelhecimento da população.
Na maioria dos países, a cuidados com a saúde não é um recurso ilimitado. Trocas e compromissos devem ser feitos. Algumas pessoas não recebem assistência médica adequada, o custo da assistência médica é alto, há uma longa espera para receber determinados serviços de cuidados com a saúde, os profissionais de cuidados com a saúde são relativamente mal remunerados ou ocorre alguma combinação desses fatores.
Ao alocar recursos de cuidados com a saúde, as pessoas presentes são importantes – as do passado já morreram e não se beneficiarão das alocações atuais. Mas e as pessoas do futuro? Nós, que existimos agora, temos a obrigação de garantir cuidados com a saúde adequados às gerações futuras? E se a geração atual levasse o sistema à falência esgotando os serviços sem garantir que houvesse médicos suficientes sendo treinados, prédios sendo construídos e fundos disponibilizados para atender as gerações futuras?